Turma e o Curso

terça-feira, 20 de abril de 2010

Curso de Biomedicina e Curso de Ondontologia da UNIPAR dsesenvolvem atividades em Evento na Escola Adventista de Umuarama











Com o Apoio Logistico do Diretoria Executiva de Gestão e Divulgação, os Cursos de Biomedicina e Odontologia desenvolveram juntos atividades de Prevenção à Saúde junto à todos os outros Cursos da UNIPAR, em evento realizado na Escola Adventista de Umuarama organizado pela Profa. Dra. Débora de Mello Gonsales Sant'ana .
Juntos os cursos poderam avaliar o pH da saliva de todos os participante e assim o Curso de Odontologia pode orientar sobre cárie e escovação. Também houver orientação sobre o risco de câncer bucal e sobre a anemia ferropriva quanto à conceitos, orientações e complicações. Na sala dos cursos de Biomedicina e Odontologia foram mostradas lâminas com sangue normal e sangue anêmico, uma banda dos alunos da odontologia que agitou os visitantes da feira e vários lavatórios portáteis ensinaram as crianças à escovar os dentes.

domingo, 11 de abril de 2010

Dia Mundial da Saúde













Os acadêmicos do Curso de Biomedicina da UNIPAR participaram do Dia Mundial da Saúde, dia 08 de abril de 2010 orientando a população de Umuarama sobre a Anemia Ferropriva - uma doença de grande importância pública devido todos os órgãos do corpo humano que podem se comprometer e acima de tudo colocar a vida em risco.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Produção de vacinas com fermentadores

Produção de vacinas com fermentadores: Máquina de criar bactéria
Fermentadores modernos tornam a produção de vacinas pelo Instituto Butantan, em São Paulo, tão boa como as melhores do mundo.


Um funcionário sai pela porta do prédio empurrando um carrinho com cinco grandes recipientes de vidro. Afunilados, terminando num tubo com o diâmetro de uma xícara, mas de base circular, como uma panela, contêm um líquido de cor indefinida, alaranjada. Uma mistura bem balanceada de sais minerais, vitaminas, proteínas e glicose, o líquido seria um alimento rico em qualquer mesa. Mas no Instituto Butantan tem uma finalidade inimaginável: engordar agentes do mal convertidos ao serviço da Medicina. São perigosas bactérias, causadoras de doenças como difteria ou tétano, entre outras, cuja tarefa é produzir vacinas em larga escala.

Tratar bem tais seres é importante porque a matéria-prima das vacinas, muitas vezes, são substâncias excretadas por eles. Algumas delas são altamente letais. Uma ínfima quantidade mataria centenas ou milhares de pessoas, conta o biólogo Fernando Fratelli — que trabalha bem próximo de um microscópico vilão: o bacilo Clostridium tetani, do tétano, excreta uma toxina que é o segundo veneno mais potente conhecido (o primeiro é a toxina botulínica, produzida pela bactéria do botulismo). Mas Fratelli não corre risco ao circular pela unidade de vacina antitetânica do Butantan. Os funcionários estão bem vacinados, e o Instituto é hoje um modelo internacional no campo da produção de vacinas. Com segurança e qualidade impecáveis, o trabalho é tão bem feito que em curto prazo o Brasil talvez se torne exportador de vacina para países industrializados. A marca mais visível dessa eficiência são os fermentadores, máquinas metálicas, cercadas de canos e válvulas, cuja função é confinar bilhões de micróbios. Um sofisticado curral de microorganismos, pode-se dizer, pois custam quase meio milhão de dólares cada, e são controlados por computador.

Por exemplo, se algo muda a acidez no tanque repleto de nutrientes, sensores automaticamente sinalizam ao computador, que aciona bombas para introduzir hidróxido de sódio ou ácido clorídrico, que elevam ou abaixam o pH, que mede a acidez. O nível deve ser o ideal para a máxima produtividade dos microorganismos, cada um com suas exigências específicas. Outro fator decisivo, controlado automaticamente, é a temperatura. Hoje, o Butantan produz quatro vacinas principais.

Para tétano, difteria, coqueluche ou pertússis e tuberculose a quantidade de doses gira em torno de 25 milhões ao ano, cada uma. Mas também se fazem vacinas contra raiva, cólera e gripe. A cólera é causada por bactéria, mas gripe e raiva devem-se à ação de vírus, que não vivem isolados. Precisam abrigar-se nas células de outro ser — como nas do cérebro de camundongos, no caso da raiva. Já não se trata apenas de criar o vírus, mas também os camundongos, o que complica bastante a fabricação, ensina o veterinário e imunologista Rosalvo Guidolin.

Com larga e histórica experiência na produção de vacina, Guidolin foi um reforço providencial para a atual equipe do Butantan. Aposentado, aceitou o convite do ex-diretor Willy Beçak, nos anos 80, por amor ao trabalho. E ele parece muito satisfeito com a decisão, dado o entusiasmo com que conta um projeto de aprimoramento relativo à raiva. A idéia é aprender a difícil tecnologia de cultivar células isoladas de animais em fermentadores — e dentro delas os vírus.

Isso agilizaria muito o processo, pois já não seria preciso criar os camundongos, infectá-los com virus, esperar que estes proliferem e depois extraí-los das células (com o necessário sacrifício dos animais). Projetos assim são essenciais numa moderna fábrica de vacina porque asseguram constante aperfeiçoamento, tanto quanto a compra de máquinas avançadas. Garantir a realização de pesquisas é papel da biomédica Sally Muller Affonso Prado, que dirige a seção de vacinas anaeróbicas, onde se cultivam bactérias que não sobrevivem em presença de oxigênio (caso do Clostridium).

Sally explica que não basta criar os microorganismos: após cinco dias de cultivo, é preciso colher as toxinas. Ou seja, separá-las das bactérias, já velhas e inúteis, e de outros resíduos que se acumulam no fermentador. Isto se faz por meio de finíssimos e sofisticados filtros. O sistema pode ser melhorado. Inicialmente, os filtros retinham as bactérias e deixavam passar as toxinas — da mesma maneira como os coadores retêm o pó e deixam passar o café. Agora, usa-se um método dinâmico, em que o caldo grosso do fermentador corre sobre o filtro, mas não para atravessá-lo: é como se o caldo corresse num cano cujas paredes fossem o filtro.

Assim, bactérias e detritos passam direto, mas as toxinas “vazam” para fora. Então, para que se transformem em vacina, basta inativá-las por meio do calor e de uma reação com formaldeído. Nesse estado, deixam de ser letais, mas não perdem a capacidade de alertar o organismo em que são introduzidas, acionando defesas imunológicas contra a doença. Há possibilidade de se conseguir dobrar o volume de vacinas contra a raiva, ampliando a capacidade do Butantan, inclusive com vistas à exportação. Desde já, afirma o diretor do Instituto, Isaias Raw, esse horizonte está à vista. “A prioridade é o mercado nacional. Teremos, então, competência para fornecer a outros países.”

Reportagem: Fávio Dieguez
Fonte: Super Interessante

Governo de São Paulo Institui carreira de Biomédico

GOVERNO DE SP INSTITUI CARREIRA DE BIOMÉDICO

Importante conquista para a categoria, a lei é antiga reivindicação do Conselho Regional de Biomedicina - 1ª Região.

O governo de São Paulo promulgou Lei Complementar nº 1055, de 7/7/2008, decretada pela Assembléia Legislativa, que institui a carreira de biomédico. O dispositivo, publicado no Diário Oficial do Estado cria, ainda, 300 cargos da classe de biomédico.

Eis o que estabelece a Lei Complementar no que se refere aos biomédicos:

Artigo 4º Fica instituída, nos Quadros da Secretaria da Saúde e das Autarquias a ela vinculadas, a classe de Biomédico, enquadrada na referência 1, da Escala de Vencimentos - Nível Universitário - Estrutura de Vencimentos II, instituída pelo artigo 6º da Lei complementar nº 674, de 8 de abril de 1992.
§ 1º A classe de Biomédico é privativa dos portadores de diploma devidamente registrado, de bacharel em curso oficialmente reconhecido de Ciências Biológicas, modalidade médica, ou equivalente, inscritos no Conselho Regional de sua jurisdição.
§ 2º Ao Biomédico compete atuar em equipes de saúde, no nível tecnológico, especialmente nas atividades complementares de diagnóstico.
§ 3º Para efeito do Sistema de Gratificações da Saúde - SGS, instituído pelo artigo 19 da Lei complementar nº 674, de 8 de abril de 1992, a classe de Biomédico passa a integrar os Anexos I e II a que se refere o artigo 1º da Lei complementar nº 860, de 5 de novembro 1999, com o coeficiente 0,67 (sessenta e sete centésimos).
§ 4º A classe de Biomédico fará jus à Gratificação Executiva, instituída pela Lei complementar nº 797, de 7 de novembro 1995, na conformidade do Anexo IV a que se refere o artigo 10 da Lei complementar nº 848, de 19 de novembro de 1998.
Artigo 5º A classe instituída pelo artigo 4º desta lei complementar, também poderá integrar o Quadro de outras Secretarias de Estado e Autarquias a ela vinculadas, cujas unidades de saúde estejam ou venham a ser integradas no Sistema Único de Saúde - SUS/SP, mediante decreto, desde que compatíveis com as atividades desenvolvidas.
Artigo 6º - Ficam criados, na Tabela II, do Subquadro de Cargos Públicos (SQC - II), do Quadro da Secretaria da Saúde, 300 (trezentos) cargos de Biomédico, referência 1, da Escala de Vencimentos - Nível Universitário - Estrutura de Vencimentos II, instituída pelo artigo 6º da Lei complementar nº 674, de 8 de abril de 1992.
Parágrafo único O Secretário da Saúde adotará as providências necessárias para fixação do padrão de lotação relativo aos cargos criados pelo "caput" deste artigo, para as unidades da Pasta.
Artigo 9º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao de sua vigência.
Palácio dos Bandeirantes, aos 7 de julho de 2008. José Serra, Governador; Luiz Roberto Barradas Barata, Secretário da Saúde; Aloysio Nunes Ferreira Filho, Secretário-Chefe da Casa Civil"
VITÓRIA A criação da carreira de biomédico no âmbito do Estado de São Paulo é uma importante conquista para a categoria. O Conselho Regional de Biomedicina - 1ª Região pleiteava o plano de cargo e carreira havia tempo. Mais recentemente, em audiência com o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, o presidente do CRBM, Marco Antonio Abrahão, pediu providências visando a efetivação desse objetivo. A reivindicação acabou sendo levada ao Executivo, cabendo à Casa Civil a elaboração do projeto de lei que foi apreciado e aprovado pelo Poder Legislativo em regime de urgência.
AGRADECIMENTO Em audiência no Palácio Bandeirantes, no Morumbi, os representantes da Biomedicina agradeceram ao governador José Serra o pronto atendimento às reivindicações da classe quanto à criação da carreira de biomédico no Estado de São Paulo.

O presidente do Conselho Regional de Biomedicina - 1ª Região, Marco Antonio Abrahão, acompanhado dos diretores Marcelo Abissamra Issas e Ney Piroselli, mostrou ao governador a satisfação da comunidade biomédica com a iniciativa do Executivo paulista em encaminhar à Assembléia Legislativa projeto de lei complementar que institui a carreira e cria 300 cargos nas equipes de Saúde do Estado.

Na reunião em palácio, Abrahão destacou a rapidez com que o governador atendeu a solicitação da Biomedicina, apresentada oficialmente ao secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, em audiência. A mensagem de José Serra encaminhando o projeto ao deputado Vaz de Lima, presidente da Assembléia Legislativa, foi enviada no prazo recorde de dois meses. E incluía pedido de tramitação em regime de urgência.

Mininstro da Saúde Prestigia Biomedicina

TEMPORÃO PRESTIGIA BIOMEDICINA

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, prestigiou a Biomedicina, participando do lançamento oficial do livro “Biomedicina– um painel sobre o profissional e a profissão”, que marca o inicio de uma campanha institucional de valorização da especialidade. Esse lançamento ocorreu em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na primeira quinzena de maio, durante a realização do XXV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Temporão foi recebido pelo presidente do Conselho Regional de Biomedicina – 1ª Região, Marco Antonio Abrahão, e membros de diretoria e conselheiros Wilson de Almeida Siqueira, Ney Piroselli, Carlos Gabriel Tartuce, Durval Rodrigues e Edgar Garcez Júnior. No amplo estante da instituição, o ministro assinou o livro de ouro do CRBM.